O reflexo que ninguém gosta de ver
O pedido foi criado com dados incorretos. A nota foi rejeitada. O estoque está incorreto. E o veredito é quase sempre o mesmo:
“O ERP está com problema.”
Mas… e se o problema não estivesse no sistema?
E se o problema estivesse no dado?
Porque aqui vai uma verdade desconfortável. E inevitável:
ERP não erra sozinho. Nunca errou. Nunca vai errar.
O SAP é o espelho da sua empresa. E, convenhamos, nem sempre o reflexo é bonito de ver. O sistema só devolve o que recebe. Se o que entra tá errado, incompleto ou inconsistente, o que sai… é gargalo, retrabalho, erro e dor de cabeça.
O ERP não erra. Ele só obedece
ERP não faz milagre. Seu papel é conectar processos, organizar fluxos e garantir que as informações circulem de forma estruturada.
Só que, pra isso, precisa de uma matéria-prima que não dá pra improvisar:
dados certos, completos, consistentes e atualizados. Ou seja, dados com qualidade.
Se entra dado ruim, sai erro. E o erro não só aparece. Ele escala. Cresce. Vira gargalo. Paralisa a operação.
É como uma linha de produção. Se a peça chega torta lá no começo, sai produto defeituoso lá no fim. Ou como um GPS. Se você coloca o destino errado, ele te leva exatamente… pro lugar errado. E não adianta culpar o GPS.
E não é exagero. Estudos de mercado e análises de consultorias como Gartner, IBM e Aberdeen Group mostram que uma parcela significativa dos problemas operacionais em ERPs tem origem na má gestão dos dados mestres.
Quando o dado ruim paralisa sua operação
Aqui não tem teoria. Tem vida real.
No setor de compras
O pedido não é emitido porque há divergência na unidade de medida do item.
No SAP consta que uma caixa tem 6 unidades. Pro fornecedor, tem 4.
O preço não fecha, o estoque bagunça, o pedido trava.
E o comprador perde tempo ligando, mandando e-mail, pedindo ajuste.
Enquanto isso, o fornecedor espera, o prazo estoura e o projeto atrasa.
No comercial
O cliente tá cadastrado sem inscrição estadual. A remessa é criada. O caminhão é carregado. A nota é rejeitada. O processo trava. E a equipe de vendas toma aquele clássico:
“E aí, cadê meu pedido?”
No financeiro
O pagamento não sai porque o fornecedor foi cadastrado com código duplicado. E, se bobear, o dinheiro até cai na conta errada. Retrabalho, estresse e aquele famoso festival de correções manuais.
Aliás, sabe aquele processo chato, burocrático e urgente de “duplicação” de fornecedor? Pois é. Sem governança, ele vira rotina. E quando vira rotina, não é mais exceção. É parte do problema.
Na logística
O estoque não gira. Por quê? Porque há divergência nas unidades de medida, nas descrições ou nas categorias dos materiais. Resultado? Sobra em alguns lugares, falta em outros. E o time fica sem entender de onde vem o rombo.
No fiscal e no compliance
Dados incorretos na nota geram erro fiscal. E o que parecia só um problema de cadastro vira risco jurídico, multa e dor de cabeça com o fisco.
Se o dado não flui, a empresa não flui.
O custo invisível que não aparece no DRE, mas pesa no negócio
O custo desse problema é invisível. Não aparece na planilha de custos. Não vem destacado no DRE.
Mas ele tá lá. Oculto.
Drenando tempo.
Consumindo dinheiro.
Desgastando energia de todo mundo.
É venda perdida. Fornecedor insatisfeito. Cliente irritado. Estoque travado. Processo amarrado. Time apagando incêndio que não deveria nem existir.
E, muitas vezes, vira aquela frase que você já deve ter ouvido, ou até dito:
“Esse SAP não funciona direito.”
A armadilha do sistema sombra
Quando o dado quebra, o processo quebra.
Quando o processo quebra, nasce a desconfiança no ERP.
E quando ninguém mais confia no sistema, começa o desvio:
- Planilhas paralelas.
- Sistemas sombra.
- Processos manuais.
- Soluções improvisadas que só uma pessoa da empresa sabe usar.
O que era pra ser uma operação robusta, controlada e escalável…
Vira uma teia de remendos, soluções improvisadas e processos feitos no grito.
O SAP não falhou.
Quem falhou foi a cultura que tratou dado como detalhe.
Então… como quebrar esse ciclo destrutivo?
Como fazer seu ERP trabalhar a favor — e não contra — sua operação?
A resposta não está em trocar de ERP.
Não está em contratar mais gente pra apagar incêndio.
E nem em criar mais uma planilha salvadora.
A resposta está em governança de dados.
Governança de dados: quem cuida, evita o caos
Governança não é projeto. Não é um documento no Google Drive. Não é responsabilidade da TI.
É disciplina. É processo. É rotina. É cultura.
E ela se apoia em três pilares que sustentam qualquer operação saudável:
1. Processos bem definidos
Como os dados entram no SAP?
Existe fluxo de cadastro? Critérios claros? Checklist? Validação? Homologação?
Se não existe, o erro não é acidente. É questão de tempo.
2. Pessoas responsáveis
Quem cadastra?
Quem confere?
Quem valida? Quem decide?
Se você não sabe responder… já sabe quem tá cuidando: ninguém.
3. Ferramentas que suportam e automatizam
O SAP não faz isso sozinho. Precisa de suporte.
A própria SAP sabe que esse problema é real, tanto que, no contexto de dados mestres, criou uma ferramenta específica pra isso: o Master Data Governance (MDG). Mas quem já conhece o MDG sabe: ele é robusto, mas pesado, complexo e caro. E nem sempre faz sentido pra todo mundo.
É aí que entra o MDM+ BRO da Akquinet, uma solução mais ágil, flexível e rápida de implementar, que resolve a governança de dados no SAP sem todo esse peso.
O dado certo não cai do céu. O dado certo se constrói.
Governança de dados não é custo.
É economia.
Não é burocracia.
É produtividade.
Não é só papel da TI.
É papel de todo mundo.
Sem dado limpo, seu SAP vira uma Ferrari…
com combustível adulterado.
E o dado errado?
Custa caro.
Trava sua operação.
Drena energia do seu time.
Aumenta custo sem ninguém perceber.
E pior: te impede de crescer.
Pra fechar — e te fazer pensar
Se você chegou até aqui, é porque já percebeu.
O problema não tá no SAP. Tá no dado.
E a escolha, meu amigo ou minha amiga, é toda sua:
Continuar apagando incêndio que nunca deveria existir…
Ou construir uma operação blindada, sólida e escalável, onde dado ruim não entra, não circula e não vira gargalo.
Aqui na akquinet, a gente sabe como fazer isso.
Quer descobrir como? Bora conversar.
